•  sábado, 27 de abril de 2024

Em ação simulada, equipes definem estratégias para melhoria nos fluxos internos do São Vicente em Jundiaí

Reunidos no anfiteatro da instituição, os líderes de área do Hospital São Vicente de Paulo (HSV), participaram de mais uma atividade que integra o método Lean, projeto que visa reduzir a superlotação em urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos de todo o país. Desta vez, a estratégia adotada foi o Plano de Capacidade Plena (PCP), que consiste no gerenciamento de atividades com o objetivo de programar e controlar o que foi estabelecido, não permitindo que se perca o foco.

“Hoje realizamos uma simulação para identificar a efetividade da técnica em situações emergenciais, como em casos de superlotação. Foram 35 minutos de atividade, onde os profissionais de funções fundamentais nesse processo tiveram que redirecionar pacientes, avaliar as possibilidades de alta, verificar a agilidade dos exames, entre outras ações”, explica Paula Tabuada, do Núcleo de Educação Permanente (NEP).

A orientação é realizada pelos consultores do Hospital Sírio Libanês, instituição responsável pela implantação do programa na instituição. “Tem sido ótimo ver o nível de envolvimento dos colaboradores. Percebo maior assertividade nos posicionamentos, além de uma comunicação mais efetiva com o Núcleo Interno de Regulação de Vagas (NIR), o que é muito importante para alcançar os resultados esperados caso a estratégia seja implantada. A necessidade agora é padronizar e dar mais ênfase em como iremos executar as ações”, conta o consultor do projeto, Juvenal Neto.

Um dos recursos utilizados é o simulador tabletop, formato que permite descrever cenários de emergência simulada, discussão de respostas e ações, resolver questões de responsabilidade e coordenação por meio de cartões com ícones que representam os pacientes e as unidades de internação.

“O hospital está avaliando a possibilidade de começar a utilizar esse recurso. De acordo com as dinâmicas, percebo que será ótimo para nós do NIR, já que os pacientes serão segmentados e direcionados a unidades de acordo com a sua característica. A ação agiliza significamente a assistência ao paciente”, disse a enfermeira, Fernanda Souza da Silva.

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