•  quinta-feira, 09 de maio de 2024

Alunos fazem ‘passeata’ sobre prevenção contra a dengue em Jundiaí

A direção e os professores da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Floriza Volpe, no Parque Brasília, desenvolveram uma atividade com os 156 alunos da manhã e da tarde para despertar neles a importância da prevenção da dengue. Nesta quinta-feira (7), a garotada – sob orientação dos mestres e acompanhada por uma viatura da Polícia Militar – participou de uma “passeata” por algumas ruas do bairro segurando cartazes e alertando os moradores para que o mosquito Aedes aegypti não tenha facilidade em se reproduzir em Jundiaí.

Os próprios alunos fizeram os cartazes e aprenderam palavras de ordem como “Xô mosquito”. Segundo Nelci de Cássia Prado Silva, coordenadora do projeto, as crianças gostaram muito das atividades e da lição que aprenderam. “Eles ouviram explicações sobre os sintomas da dengue e como os doentes são tratados, sempre de forma lúdica e muito educativa”, disse.

Denise Silva de Campos, diretora da EMEB, acrescentou que a iniciativa foi apoiada pela escola toda. “Definimos esta ação no começo de 2019, quando elaboramos o projeto pedagógico para todo o ano letivo. Os resultados foram muito positivos”, emendou.

Uma das alunas mais empolgadas com a passeata foi Beatriz Leri Comparoni, de cinco anos. “Pintei meu próprio cartaz e aprendi que não posso deixar água parada, senão o mosquito nasce e pica as pessoas”, revelou. A mãe da menina, Monalisa, fez questão de acompanhar Beatriz e os outros alunos pelas ruas do Parque Brasília. “Esta iniciativa da escola é maravilhosa. As crianças têm que se conscientizar de que a dengue é grave e que fica ainda pior se a gente deixar o mosquito se reproduzir”, alertou.

‘Agente de saúde’

“A Beatriz virou uma verdadeira agente de saúde. Em casa, ela viu um copo sem tampa e já me pediu para eu colocar um pratinho em cima. Também me alertou para tirar a água parada dos pratos debaixo dos vasos de plantas”, contou.

O aprendizado da garota de cinco anos foi ainda maior depois que ela conversou com sua avó paterna, de acordo com a mãe. “Minha sogra já teve dengue e contou para a Beatriz como foi ruim ficar doente, com dores e febre. Minha filha se sentiu importante para a cidade, para a vida dos amiguinhos, depois desta ação contra a dengue da qual participou”, completou Monalisa.

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