•  sexta-feira, 26 de abril de 2024

Meghan Markle revela que sofreu aborto natural em julho

A duquesa de Sussex, Meghan Markle, revelou que sofreu um aborto natural em julho, em um artigo de opinião publicado nesta quarta-feira (25) no jornal “The New York Times”. Era a segunda gestação da atriz, que é casada com o príncipe britânico Harry.

“Eu sabia, enquanto segurava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo”, escreveu Markle.

O Palácio de Buckingham disse, por meio de um comunicado, que esse é um “assunto profundamente pessoal”. A família real britânica não vai comentar a publicação.

Casados em 2018, Meghan e Harry tiveram o primeiro filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor, em maio de 2019. Archie é o sétimo na linha sucessória do trono britânico, mas não recebeu o título de príncipe por escolha de seus pais.

No artigo, que recebeu o título “The Losses We Share” (as perdas que compartilhamos, em português), Meghan escreve que havia acabado de trocar a fralda do filho quando sentiu uma forte contração e caiu no chão.

“[Com meu filho] nos braços, murmurei uma canção de ninar para tentar manter nós dois calmos, o tom alegre da música contrastava friamente com a sensação de que alguma coisa não estava certa”, diz o texto publicado no “Times”.

A americana de 39 anos relata que sofrer um aborto espontâneo é uma “dor insuportável”. Ela diz que o tema continua sendo um “tabu, impregnado de vergonha (injustificada), que perpetua um ciclo de luto solitário”.

Ela fala que o caminho para a cura, no momento de dificuldades, precisa de compreensão e acolhimento. Segundo a duquesa, ele começa com uma simples pergunta: “Você está bem?”.

“Perder um filho nos deixa em constante luto, muitas de nós passamos por isso, mas poucas conseguem falar sobre”, diz o artigo.

Meghan lembrou também das vítimas da Covid-19 e também de Breonna Taylor, jovem negra morta em uma ação policial nos Estados Unidos.

“Nós estamos bem?”, escreve a atriz. “Onde antes havia o senso de comunidade, agora vemos somente divisões.”

Meghan e seu marido anunciaram em janeiro que abandonariam suas obrigações oficiais como membros da família real britânica, alegando não suportar a pressão da imprensa britânica sobre a realeza, e em março deixou de representar a coroa do Reino Unido.

Na época, Harry acusou os tabloides de assediar Meghan e denunciou comentários racistas contra a esposa.

Após a saída da família real britânica, Meghan, Harry e Archie se mudaram primeiro para o Canadá e depois para a Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, onde vivem atualmente.

G1

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