•  sábado, 04 de maio de 2024

Mercados de bairro registram crescimento nas vendas durante pandemia

Em uma época em que todos precisam se preocupar em evitar aglomerações e redobrar os cuidados com a higiene, os mercados de bairro apareceram como uma solução para quem precisa sair de casa.

Arlindo Alves é dono de um mercado há mais de quatro décadas. Ele contou que sabe que quem entra no estabelecimento é mais que um consumidor, é também um amigo. O atendimento é tão exclusivo que todo mundo se conhece.

Arlindo afirma ainda que fez todas as mudanças necessárias para proteger as pessoas do coronavírus. O local, agora, só tem uma entrada, para controlar melhor o número de clientes.

“A gente procura orientar, procura ajudar essas pessoas, nós não precisamos do cliente só em um dia, precisamos todos os dias”, contou.

Todos os supermercados, sejam as grandes redes ou os de bairro, devem seguir as mesmas normas de segurança e proteção contra o coronavírus. Mas entre os pequenos, existe uma diferença.

Moradores contaram quais são os principais pontos que acabam fazendo dos mercados menores um atrativo e, muitas vezes, uma opção mais vantajosa.

“Tem pouca gente e é bem mais fácil para eu pegar as coisas do dia a dia por aqui”, comentou a dona de casa Alzira Gazola.

Para a nutricionista Letícia Igreja, a ação é uma ajuda ao próximo. “A gente ajuda os colegas do bairro que tem um comércio”, disse.

Os estabelecimentos, na maioria das vezes, estão tranquilos e sem aglomeração, o que pode trazer ao cliente mais segurança. A busca por esta vantagem garantiu a um supermercado de Sorocaba o aumento de 30% nas vendas desde o início da quarentena.

As vendas cresceram e os cuidados também. Tem álcool na porta do local, proteção de acrílico nos caixas e recados de que ninguém pode entrar sem máscara de proteção.

Segundo o gerente do supermercado, Maicon Almeida, muita gente vai até o local para levar um produto que está faltando em casa, o que também é uma vantagem.

“A gente tem o costume de pouca aglomeração, evitar filas. A pessoa pega uma mercadoria na cesta mesmo e evita carrinho muito cheio”, disse.

(G1)

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