O vínculo empregatício através da CLT é uma das maiores queixas dos empresários brasileiros. Os compromissos que essa modalidade de emprego traz para os gestores implicam em uma série de taxas e benefícios para os colaboradores das instituições que atuam. No entanto, há outras alternativas legais que podem facilitar e diminuir as tarifas que envolvem o trabalho.

Izabeli Lopes, diretora da Solidare, cooperativa que atua na área da saúde, explica que existem muitos pontos atrativos nesse tipo de contratação. “O trabalhador que aderir à cooperativa e adquirir o status de cooperado, não é caracterizado como empregado de acordo com a CLT e isso não se torna, de forma alguma, uma desvantagem para o colaborador, uma vez que nesses casos não há inúmeros descontos no holerite”, relata.

Todo o processo empregatício via CLT traz uma série de tributos mensais para o empregador e há também muitos descontos para os funcionários. Entre eles estão o INSS, PIS, FGTS, 13º salário, férias, RAT, além de qualquer acidente de trabalho que possa vir a acontecer.

Em contrapartida, na modalidade de cooperação os tributos são reduzidos, sendo que o sócio cooperado é considerado um contribuinte individual. Ainda assim, Izabeli ressalta que o percentual de recolhimento (20%) incide diretamente na remuneração do colaborador e é descontado e recolhido pela Cooperativa ao INSS, de forma que não se perca o benefício, caso ele não recolha pelo teto em outra fonte pagadora.

A Solidare e outras empresas que prestam serviço nessa área trabalham diretamente com o contratante e um extenso banco de dados, buscando entender as necessidades e quais são os melhores profissionais para essa instituição. “Além de todos os detalhes que envolvem a contratação de bons profissionais, algo que faz grande diferença para os gestores é uma equipe competente e bem treinada, que é justamente o serviço completo que uma cooperativa pode apresentar”, a diretora finaliza.