Arboviroses: Casos importados são confirmados em Jundiaí
As viagens de fim de ano e férias são períodos de risco para aqueles que realizam deslocamentos para áreas com transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya. Neste ano de 2020, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Arboviroses disponibilizado pela Vigilância de Saúde Ambiental (Visam), esses deslocamentos renderam para Jundiaí seis casos importados positivos de dengue.
Todas as ocorrências receberam as ações de vigilância, no entanto, a população deve manter a atenção em relação aos mosquitos transmissores (Aedes aegypti), para eliminar os criadouros e reduzir as chances de ocorrência de novos casos.
De acordo com a biomédica da Visam, Ana Lúcia de Castro, os casos importados foram originados no interior paulista (2) e no Paraná (4). “A preocupação com os importados é em relação ao período de transmissão. Se as pessoas retornam para os bairros onde moram durante a viremia, no caso de picadas, transmitem o vírus para os mosquitos, os infectando, gerando o ciclo de transmissão autóctone. Por isso é muito importante que esses deslocamentos e início dos sintomas sejam passados para os profissionais da saúde”, alerta a biomédica, lembrando que são essas informações que abastecem as notificações e desencadeiam as ações de vigilância.
Assim como realizado em anos anteriores, a Prefeitura de Jundiaí mantém a publicação de Boletim Epidemiológico atualizado periodicamente, no site municipal, de forma que toda a população possa acompanhar a situação e onde estão localizadas as ocorrências.
Vale lembrar que, as arboviroses são caracterizadas por dor de cabeça, febre, dores e manchas vermelhas pelo corpo. Na ocorrência dos sintomas, é necessário buscar o atendimento médico mais próximo, público ou particular .
A prevenção é a melhor medida contra as doenças, portanto, a forma eficaz de evitar a proliferação da doença é a eliminação do mosquito transmissor. “Todos os recipientes inservíveis que possam acumular água devem ser eliminados, as garrafas armazenadas com a boca para baixo, os vasos devem ser mantidos sem pratos aparadores e as calhas mantidas limpas e desentupidas”, ressalta a biomédica, que ainda aponta a importância de manter as caixas d´água bem vedadas.