•  sexta-feira, 29 de março de 2024

Metrô adere a campanha para acolhimento às vítimas de violência doméstica

Nesta quarta-feira (25), Dia Internacional da Luta Contra a Violência à Mulher, o Metrô inicia às 10h, na estação Santa Cecília, sua participação na campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, disponibilizando toda sua rede de atendimento para acolher as vítimas e encaminhá-las para a elaboração das denúncias.

Agora, o Metrô passa a ser um local de referência para que as mulheres e outras vítimas de violência doméstica possam fazer suas denúncias e serem acolhidas em momentos de dificuldade.

Com a participação do Metrô na campanha, as vítimas poderão ir a qualquer uma das 62 estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata e comunicar os casos de violência, ou até mesmo mostrar discretamente a um funcionário um “X” desenhado em vermelho na mão, como forma de denúncia discreta. Em uma próxima etapa, será disponibilizado um Posto Avançado de Atendimento à Mulher, na estação Santa Cecília. A meta é iniciar o funcionamento do posto em dezembro.

Ao todo, são 1.200 agentes de segurança do Metrô que estão capacitados para esse atendimento, além de parceria com as delegacias especializadas para o encaminhamento das vítimas, facilitando também o registro das denúncias. Os agentes de estação, operadores de trem e demais funcionários da operação também estarão devidamente instruídos para auxiliar nesses casos e acionar os seguranças para atender às vítimas.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram 266.310 registros de violência doméstica, além de 1.326 casos de feminicídio em todo país, no ano de 2019. Com esses números, o Metrô se juntou a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aumentar a luta contra essa violência e auxiliar no processo de acolhimento, estimulando também a denúncia.

A atuação do Metrô vai além do acolhimento e abrange também as campanhas de conscientização. Cartazes espalhados pelas estações e vídeos nos monitores dos trens, por onde mais de 3,5 milhões de pessoas já chegaram a passar em um dia, serão outras formas de auxiliar no combate à esse tipo de violência.

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